Quando comecei a fazer teatro ainda nas primeiras aulas, percebi que o mundo teatral era muito alem daquilo que eu estava vivendo naquele momento, e eu estava certo, com o passar dos tempos começaram as preocupações, pois ser artista em um pais como o nosso não é nada fácil.
Quando falei pra minha família que eu queria ser ator todos concordaram numa boa, mas na idade da adolescência vai chegando e precisamos da experiencia dos primeiros empregos estágios e as inscrições para esses programas de formação de jovens, então as oportunidades vieram, e as reações também, rejeitei muitas, então as pessoas perceberam que meu sonho com o teatro era coisa seria.
(Construtores, integrantes do coletivo)
Ainda voltando la na primeira aula de teatro vamos encontrar uma pessoa muito especial, minha primeira professora de artes dramáticas, a educadora Luanda Eliza a eterna (Lua), passado os tempos as coisas mudaram, as pessoas se foram então começaram uma nova etapa nos ensinamentos na Casa de Cultura e Cidadania - Osasco, com outros educadores, que por sinal são bons também.
Um dia enquanto eu conversava com a Lua recebi um convite, era a oportunidade de estagiar um grupo de teatro na qual ela dirigia. No começo senti um pouco de medo, não sei do que acho que é a reação normal de qualquer um em relação a qualquer universo diferente do nosso cotidiano.
Pensei muito bem e acabei fechando com ela, no dia 5 de Abril de 2011, tive a primeira experiência com os construtores, é assim que se chama os integrantes do Coletivo Construtores de Pontes.
Foi um dia muito importante pra mim, comecei a analisar o espaço e as pessoas em que estavam ao meu redor e percebi que eu estava sendo bem aceito, ninguém falou "Você é bem vindo!" na verdade não precisou, pois eu senti, a energia que nos ligava era muito forte, pois tínhamos um mesmo pensamento o amor pela arte, pelo teatro. Sei que vai ser muito importante pra mim esses estagio, que não chamo de estagio e sim de Vivencia, pois estou vivendo um novo universo.
Aprendo a cada dia e com as pessoas que me cercam, e sei que devo pensar que o mundo e os meus objetivos estão muito além daqueles muros, que me cercam, (quando paro pra pensar em meus obstáculos), sei que consigo pular o muro, afinal sou moleque posso fazer travessuras, posso voar sobre ele pois sou um menino passarinho, que ainda está aprendendo voar.
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